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IMPACTOS SOCIAIS E JURÍDICOS DAS NANOTECNOLOGIAS
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JOSÉ EDUARDO DE MIRANDA E ANDRÉA CORRÊA LI
MA
Sobre este aspecto, encontra-se em Sartre a
existência de uma “angustia ética, cuando me con-
sidero en mi relación original con los valores” (SARTRE,
2004, p. 70).
[...] hay angustia ética cuando me considero
en mi relación original con los valores. Éstos,
en efecto, son exigencias que reclaman un
fundamento. Pero este fundamento no podría
ser en ningún caso el
ser
, puesto do valor que
fundara sobre su propio ser su naturaleza ideal
dejaría de ser valor y realizaría la heteronomía
de mi voluntad. El valor toma su ser de su exi-
gencia, y no su exigencia de su ser. (SARTRE,
2004, p. 69).
Sartre explica que o valor subtrai o ser de sua
exigência, e não a exigência, do ser (2004, p. 70).
Por isto, o valor, e dentro desta análise, o valor do
paciente a ser submetido ao tratamento nanotec-
nológico revela-se incapaz de formar uma intuição
analítica que lhe oriente sobre a essencialidade do
valor, o que singularmente ofusca sua liberdade e
constrange sua autonomia.
Ademais, e como já se disse, a consciência, ou
pseudo-autonomia, ou pseudoliberdade, que orientou
a escolha, a decisão do paciente, secciona seus juízos
de operar necessárias ponderações sobre causa-efei-
to. Esta consciência imediata, ou indício de consciên-
cia aparece quando o sujeito se desprende da lógica
do mundo com o qual esteve comprometido axiologi-
camente:
[...] para aprehenderme a mí mismo como
conciencia dotada de una comprensión
preontológica de su esencia y un sentido pre-
judicativo de sus posibles; se opone a la serie-
dad, que capta los valores a partir del mundo
y que reside en la sustantificación tranquiliza-
dora y cosista de los valores. En la seriedad,
me defino a partir del objeto, dejando de un
lado
a priori
como imposibles todas las empre-
sas que no voy a emprender y catando como