

Redes digitais: um mundo para os amadores.
Novas relações entre mediadores,
mediações e midiatizações
•
Como é possível averiguar estas informações sob
uma ótica em que os sujeitos envolvidos sejam ob-
servados de alguma maneira?
Outro contexto que também ilustra peculiaridades so-
bre as relações femininas com jogos eletrônicos é a existência de
dezenas de páginas e grupos no Facebook que relacionam ga-
mes a mulheres. Os títulos variam de “Garotas que jogam video
game”, “Mulheres que jogam games”, “Garotas gamers”, “Meninas
gamers”, “Namorada gamer”, etc. Chama atenção o fato de que
praticamente não existem espaços com nomes que relacionem
o homem à cultura gamer, como, por exemplo, “Homens que
jogam video game” ou similares. Então, por que existem essas
comunidades que relacionam e reforçam o fato de um jogador
ser mulher? Qual seria a necessidade de evidenciar no título de
um grupo consumidor de um artefato midiático o gênero dos
indivíduos?
Figura 4: Imagem compartilhada em comunidade do Facebook.
Fonte: Garotas que jogam video game
15
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15 Disponível em: <http://on.fb.me/1391MNn>. Acesso em: 15 fev. 2014.