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Operações de midiatização: das máscaras da convergência às críticas ao tecnodeterminismo

Figura 1 - Página “Catecismo da Igreja Católica” no Facebook

A página não faz parte da oficialidade institucional

católica, tendo sido criada por um “apostolado de catequese

católica, nascido em 1992 do coração de São João Paulo II e

fundado por Orlando Silva Junior em julho de 2009”

4

. Além do

Facebook, o grupo conta com presenças também no Twitter

5

e

no Instagram

6

, por exemplo. Assim, nas redes comunicacionais

que se estabelecem no entrecruzamento dessas plataformas

em torno da própria doutrina da Igreja (como o Catecismo),

esse grupo responde como “máxima autoridade” acerca das te-

máticas católicas nos debates que se instauram, por exemplo,

nas inúmeras trocas comunicacionais entre os visitantes dessa

página no Facebook – e são vários, visto que mais de 198 mil

internautas (até fins de 2016) manifestaram seu apoio e reco-

nhecimento à proposta da página, clicando no link “Curtir” (um

número, aliás, que supera muito o de outras páginas católicas

oficiais, como a

News.va

no Facebook

7

, que, no mesmo período,

contabilizava 26 mil “curtidas”). Desse modo, a “mediação” en-

tre o “canonicamente certo” e o “canonicamente errado” passa

por esses novos

gatekeepers

, a partir de inúmeras contribui-

ções diversas e difusas.

4

Disponível em: <https://www.facebook.com/catecismobrasil/about/>.

5

Disponível em: <https://twitter.com/catecismobr>.

6

Disponível em: <https://www.instagram.com/catecismobrasil/>.

7

Disponível em: <https://www.facebook.com/news.va.pt/>.