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Redes digitais: um mundo para os amadores.

Novas relações entre mediadores,

mediações e midiatizações

tizar certas práticas […], assim como o discurso crítico que o

acompanha” (FLICHY, 2010, p. 89). As redes digitais, em suma,

cada vez mais põem de lado os saberes impostos por argumen-

tos de autoridade. Os especialistas, agora, devem “se inscrever

em uma relação mais igualitária ou precisam explicar, dialogar,

convencer, levar em conta as objeções de seus interlocutores”

(ibid., p. 91). Suas práticas dão forma ao “processo de mobiliza-

ção e, assim, de mudança social [e eclesial], ao mesmo tempo

como processo e como resultado” (CASTELLS, 2013, p. 158).

Envolvendo-se na construção pública de sentido e desenvolven-

do redes autônomas de comunicação, os leigos-amadores tor-

nam-se capazes de inventar e de reconstruir o catolicismo.

Referências

AMAR, Georges.

Homo mobilis

: la nueva era de la mobilidad.

Buenos Aires: La Crujía, 2011.

BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas.

A construção social da

realidade

. 34. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

BRAGA, José Luiz. Circuitos versus Campos Sociais. In: MATTOS,

Maria Ângela; JANOTTI JUNIOR, Jeder; JACKS, Nilda

(orgs.).

Mediação e midiatização

. Salvador: EDUFBA,

2012. p. 31-52.

BRAGA, José Luiz. O que a comunicação transforma? In: BRAGA,

J. L.; FERREIRA, J. G.; FAUSTO NETO, A.; GOMES, P. G.

(orgs.).

10 perguntas para a produção de conheci-

mento em comunicação

. São Leopoldo: Unisinos, 2013.

p. 156-171.

CASTELLS, Manuel.

Redes de indignação e esperança

: movi-

mentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar,

2013.

CERTEAU, Michel de.

A invenção do cotidiano

: 1. Artes de fazer.

19. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

FAUSTO NETO, Antonio. Contratos de leitura: entre regulações e

deslocamentos.

Diálogos Possíveis

, Salvador, ano 6, n. 2,

p. 7-28, jul.-dez. 2007.