Table of Contents Table of Contents
Previous Page  198 / 284 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 198 / 284 Next Page
Page Background

Redes digitais: um mundo para os amadores. Novas relações entre mediadores, mediações e midiatizações

ficas, parecem partilhar de um imaginário comum que deposita

confiança na figura do “dissidente digital”, que agiria em prol de

causas sociais justas. Esta figura do imaginário teria condições

de minar o poder perverso da dominação política e econômica

porque operaria por dentro do regime da tecnologia informáti-

ca, imprescindível para o funcionamento das instituições atuais.

É interessante notar que os

hackers

são um grupo de

atores que participaram da “utopia de ruptura” que deu origem

à própria internet. Neste caso, importam menos os ataques, na

forma de barricadas digitais, às materialidades dos símbolos do

poder do que a produção simbólica dos sentidos sobre estes ata-

ques, que, em última instância, nutre-se do imaginário tecnocul-

tural e, ao mesmo tempo, o (re)constrói.

Referências

APPADURAI, Arjun.

Modernity at Large:

Cultural Dimensions

of Globalization. Minneapolis: University of Minnesota

Press, 1996.

BAZERMANN, Charles.

The Languages of Edison’s Light.

Cambridge: The MIT Press, 1999.

BENJAMIN, Walter. Pequena história da fotografia. In: BENJAMIN,

Walter.

Magia e técnica, arte e política

: ensaios sobre

literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense,

1989.

BOLTER, J. David.

Turing’s Man

: Western Culture in the

Computer Age. Chapel Hill: University of North Carolina

Press, 1984.

BRAGA, José Luiz. Sobre ‘mediatização’ como processo intera-

cional de referência. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS

- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-

GRADUÇÃO EM COMUNICAÇÃO, 15., jun. 2006, Bauru,

SP.

Anais eletrônicos...

São Paulo: Biblioteca COMPÓS,

2006. Disponível em: <http://www.compos.org.br/

data/biblioteca_446.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2016.

CASTELLS, Manuel.

A sociedade em rede

. São Paulo: Paz e

Terra, 2007.