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percebe-se o baixo impacto ambiental na sua utilização e o baixo consumo energético quando

comparados às outras técnicas, principalmente o processo pirometalúrgico.

CONCLUSÕES

Há uma grande quantidade de descarte dos REEE de forma incorreta, fato que

amplifica a poluição do meio ambiente, bem como a interferência na saúde do ser humano.

No mais, as PCIs componente presente nos REEE, são compostas por diversos metais

passiveis de reciclagem, sendo a reciclagem uma das formas de reaproveitamentos desse tipo

de resíduo. De acordo com o levantamento bibliográfico, observou-se que diversos estudos

estão sendo realizados na busca de tecnologias que consigam a separação facilitada de metais

preciosos dos REEE, mais precisamente de PCIs.

Em relação aos processos de recuperação dos metais de PCIs apresentados, observa-se

que os mecânicos são os que causam menos impactos ambientais. O processo é

frequentemente utilizado como pré-tratamento para posterior execução dos processos

metalúrgicos. Ressalta-se que a cominuição garante uma redução nos custos, devido

minimização da energia necessária para se obter partículas com tamanhos menores.

Importante destacar que o processo mecânico, quanto utilizado em conjunto com processos

metalúrgicos, apresenta uma rentabilidade bem maior quanto à recuperação de metais.

Dentre os principais gargalos tecnológicos para o beneficiamento de PCIs estão: a

seleção de reagentes químicos adequados para os processos hidrometalúrgicos; a não

formação de compostos tóxicos nos processos pirometalúrgicos, tais como dioxinas; a

melhora na separação dos componentes individuais; os processos de tratamento atuais

envolvem a geração de uma grande quantidade de resíduos ácidos, líquidos alcalinos e de

lamas como poluição secundária, e; o excessivo consumo de energia para atingir as

temperaturas necessárias para cada etapa dos processos.

Diante do exposto, conclui-se que diversas pesquisas estão sendo realizadas a fim de

extrair de maneira mais rentável e menos poluidora os metais de REEE. Porém, ainda existe a

necessidade de investimento em pesquisas no contexto de reciclagem de resíduos eletrônicos,

mais precisamente sobre as placas de circuito impresso, que são um dos principais

componentes dos mais diversos equipamentos eletrônicos existentes, além de ser rico em

metais reaproveitáveis.

REFERÊNCIAS

ABRANTES, R.J.D. (2009).

Reciclagem de placas de circuito impresso: optimização da

operação de processamento físico

. Dissertação (Mestrado)

Universidade Técnica de Lisboa.

Lisboa, Portugal.

ANDRADE, R. (2002)

Caracterização e classificação de placas de circuito impresso de

computadores como resíduos sólidos.

Dissertação (Mestrado) - Universidade de Campinas.

Campinas, SP.

BERNARDES, A.; BOHLINGER, I.; MILBRANDT, H.; RODRIGUEZ, D.; WUTH, W.

(1997). Recycling of printed circuit boards by melting with oxidizing/reducing top blowing

process.

In:

TMS ANNUAL MEETING, Orlando, Florida, EUA.

BIOSCA, C.M.O. (2013). Lixo Eletrônico: um grande problema.

In

: Relatório Final

(Iniciação Científica)

Centro Universitário Fundação Santo André, Santo André, SP.

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