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industriais e os aterros de resíduos sólidos urbanos [K] e [L], para que os resíduos sejam

direcionados a uma unidade específica, respeitando suas licenças de operação. Como segunda

opção, nos casos mais emergenciais, as indústrias destinam seus RCD para os bota-foras [2].

Em relação aos pequenos construtores, há quatro destinos preferenciais para os RCD:

as URPV da SLU [3], utilizando carroças ou pequenos veículos; as unidades de reciclagem

[4] (caso haja espaço disponível); as ATT [5]; os bota-fora [6]. As grandes construtoras

possuem dois destinos preferenciais para seus RCD: as ATT [7] e os bota-fora [8].

Os RCD provenientes de grandes construtoras também são conduzidos para aterros

específicos para os RCD [9], geralmente quando essas grandes construtoras realizam obras de

infraestrutura ou de mobilidade urbana que, por sua própria natureza, geram grandes

quantidades de RCD; ou para unidades de reciclagem [10], dependendo da disponibilidade de

capacidade de produção. A por vezes precária condição de funcionamento destas unidades faz

com que materiais recicláveis sejam meramente aterrados, ou seja, fiquem inutilizados.

Figura 9 -

Distribuição dos agentes (empresas e equipamentos) envolvidos no gerenciamento

dos RCD nas nove regionais administrativas de Belo Horizonte

Fonte: Resende (2016)

Os fluxos de RCD apresentados na Figura 8 podem, principalmente em grandes

centros urbanos, ser influenciados por fatores relacionados à logística, como a localização

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