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Quadro 1

: Principais leis, normas e resoluções que compõem a base legal e técnica da gestão

dos RCD em Belo Horizonte

Leis (L),

Resoluções e

N

ormas (N)

Abrangência

Descrição

L 12.305/2010

nacional

Estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

L 14.128/2001

estadual (MG)

Dispõe sobre a Política Estadual de Reciclagem de Materiais.

L 18.031/2009

estadual (MG)

Estabelece a Política Estadual de Resíduos Sólidos.

L 10.522/2012

municipal

Instituiu o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção

Civil e Resíduos Volumosos (SGRCC) e o Plano Municipal de

Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil e Resíduos

Volumosos (PMRCC).

CONAMA

307/2002

nacional

Estabeleceu diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos

RCC.

CONAMA

348/2004

nacional

Alterou a Res. 307, incluindo o amianto como resíduo classe D.

CONAMA

431/2011

nacional

Alterou a Res. 307, mudando a classificação do gesso de classe C para

classe B.

CONAMA

448/2012

nacional

Compatibilizou a Res. 307 com a PNSR.

CONAMA

469/2015

nacional

Alterou a classificação das embalagens vazias de tintas imobiliárias de

classe D para classe B.

N ABNT NBR

10004/2004

nacional

Classifica os RS quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à

saúde pública.

N ABNT NBR

15112/2004

nacional

RCC e resíduos volumosos

Áreas de transbordo e triagem

Diretrizes

para projeto, implantação e operação.

N ABNT NBR

15113/2004

nacional

RCC e resíduos inertes

Aterros

Diretrizes para projeto, implantação

e operação.

N ABNT NBR

15114/2004

nacional

RCC

Áreas de reciclagem

Diretrizes para projeto, implantação e

operação.

N ABNT NBR

15115/2004

nacional

Agregados reciclados de RCC

Execução de camadas de pavimentação

procedimentos.

N ABNT NBR

15116/2004

nacional

Agregados reciclados de RCC

Utilização em pavimentação e preparo

de concreto sem função estrutural

Requisitos.

Regido pelas leis, normas e resoluções descritas no Quadro 1, o sistema de

gerenciamento de RCD implantado em Belo Horizonte conta com agentes públicos e privados

que, de acordo com o princípio da responsabilidade compartilhada, estabelecido na PNSR

(2010), devem promover o adequado gerenciamento desses resíduos. O fluxograma da Figura

8 representa as relações entre esses principais agentes e

é composto pelos três “momentos”

da

gestão de RCD de Belo Horizonte, onde, além dos

intermediários

(áreas de triagem e

reciclagem de pequenos e grandes volumes de RCD), ainda mostra os

geradores

(indústrias,

pequenas e grandes construtoras) e os

receptores

desses resíduos (aterros, bota-foras e obras de

infraestrutura da prefeitura de Belo Horizonte). As setas representam o sentido dos fluxos de

RCD na cidade, saindo dos geradores até recicladores e destes até os locais de disposição final;

de geradores diretamente aos locais de disposição final ou até mesmo entre diferentes locais de

mesma atividade.

A análise dos “caminhos” percorridos pelos RCD em Belo Horizonte, re

presentados

pelas letras e números no fluxograma, ajuda a identificar a contribuição de alguns dos atuais

componentes do sistema de gerenciamento do município. Esses fluxos contribuem para o

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