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os quantitativos, em volume, de resíduos verdes gerados no

campus

da Pampulha

levantados na primeira etapa do projeto.

c)

Figura 5

montagem e reviramento das leiras de compostagem no

campus

Pampulha.

Foram testadas várias combinações de materiais (folhas, grama recém-cortada,

resíduos alimentares, fezes animais; ver Figuras 4 e 5) (BARROS; SILVA; MIRANDA, s/d).

No entanto, para o aproveitamento dos resíduos alimentares é preciso um interesse

permanente da Instituição, especialmente, por requerer uma logística maior na separação e

coleta e a garantia de cuidados sanitários. O programa continua em atividade, utilizando

apenas resíduos orgânicos verdes (folhas e grama cortada) e, até o começo de 2017, todo

resíduo verde depois de compostado era aproveitado pela UFMG, no próprio

campus

Pampulha.

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d)

Unidade experimental de biometanização -

Em 2013, foi desenvolvida pelo

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (DESA), da UFMG, plataforma de

metanização de resíduos orgânicos

pMethar

. Até meados de 2016, a plataforma

estava realizando o tratamento via metanização (digestão anaeróbia) dos resíduos

orgânicos gerados no Restaurante Setorial II (bandejão da UFMG), visando a

produção de biogás, energia térmica e elétrica, água de reúso e biossólido agrícola

para uso nas áreas verdes do

campus

Pampulha da UFMG. A planta, localizada no

Quarteirão 10 do

campus

(nas imediações de uma das saídas da UFMG pela avenida

do Colégio Militar), tem capacidade para tratar 500 kg de resíduos por dia. A

construção da pMethar contou com suporte técnico de uma empresa, especializada em

tratamento de resíduos. Esta instalação foi viabilizada também graças aos arranjos

institucionais com órgãos financiadores, como CNPq, Fapemig, Fundação Estadual do

Meio Ambiente (FEAM-MG) e Ministério das Cidades. Em 2015, o projeto recebeu o

Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável (MACIEIRA, 2016).

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comunicação pessoal

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