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uma política de aproximação ainda maior do setor privado incluindo-se aqui os serviços de
compostagem (ver Figuas 5 e 6) e reciclagem (Kirimi, 2010).
Figura 5 - Sistemas de compostagem nas áreas urbanas e peri-urbanas de Nairóbi, em
contentores e a vermicompostagem
Fonte
:
Onduru
et al
., 2009
Segundo Kasozi & von Blottnitz (2010), um panorama (ver Figura 6) dos RS em Nairóbi
mostrava que:
x
a cidade produzia 3.121 t/d, dos quais 68% são domésticos (2122 t/d);
x
na composição gravimétrica, 51% dos resíduos são orgânicos;
x
do que era coletado, menos de 1% dos resíduos orgânicos era reutilizado (cerca
de 3 t/dia), e 8% do papel, 5% do plástico e 100% dos metais eram reciclados;
x
das 2.971 t/d de RS dispostos, 830 t eram encaminhadas para o lixão Dandora.
Figura 6 - Panorama geral dos RS gerados em Nairóbi.
Fonte: von Blottnitz, 2010
O baixo padrão de vida faz com que muitas pessoas se dediquem a coleta infomal.
Kirimi (2010) mostrou que 20% dos RS domésticos são coletados tanto pelo pessoal do CCN
quanto informalmente por catadores, mesmo que isso às vezes seja contabilizado apenas como
coleta formal.O destino final do que é coletado na cidade é bem diverso. A disposição
“formal” situa
-se a 25km do centro de Nairóbi numa antiga pedreira, o lixão de Dandora,
onde cerca de 830 toneladas de RS são depositados por dia. No entanto, é comum ver-se o
despejo de RS em terrenos baldios, encostas de rios, encostas de rodovias ou mesmo em ruas.
Em contrapartida, até 43% do lixo orgânico é compostado ou algum outro tipo de valorização
dentro da agricultura local.
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