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Equação 1

O biogás dos ensaios foi caracterizado e quantificado por análise de cromatografia

gasosa, utilizando um cromatógrafo GC 17A, marca Shimadzu, acoplado a um detector de

condutividade térmica (TCD). No Quadro 2 é especificado as condições da técnica de

cromatografia gasosa aplicada na análise do biogás conforme metodologia desenvolvida e

validada por Carneiro (2012).

Quadro 2 - Condições de análise do biogás no GC-TCD.

Parâmetros GC-TCD

Modo de injeção

Splitless

Volume de injeção (mL)

1

Temperatura do injetor (°C)

40

Gás de arraste

He

Fluxo na coluna (mL/min)

0,7

Temperatura do forno (°C)

a

50

Temperatura do detector (°C)

200

Tempo de corrida (min)

5

Fonte: CARNEIRO, 2012.

Nota:

a

Programação de temperatura isotérmica.

A metodologia dos ensaios de biodegradabilidade foi realizada da seguinte maneira:

a) Caracterizar inicialmente a FORSD e o lodo mediante variáveis físicas e químicas

conforme metodologias descritas nos Quadros 1 e 3, respectivamente;

b) separar e identificar os frascos de reação de volume de 250mL. Realizar este procedimento

em triplicata;

c) diluir o inóculo para atingir uma concentração inicial de 3,0 g STV/L (valor situado na

faixa de concentração recomendada para testes de AME sob agitação);

d) preparar a suspensão de RSO para atingir uma concentração inicial de DQO próxima de 1,5

g/L, de modo a atender uma relação A/M 0,5 que se mostrou como condição ótima conforme

estudo realizado por Lima (2015) avaliando a AME do lodo em questão em relações de A/M

de 0,5 e 1,0;

e) adicionar os volumes determinados das soluções de lodo e substrato nos frascos de reação

devidamente identificados, destaca-se que o volume da mistura (lodo + substrato + água)

deverá ocupar 70% da capacidade do frasco (175,0 mL), já que 30% se constitui do

headspace

;

f) completar com água destilada para alcançar o volume da mistura de 175,0 mL. Embora seja

recomendado adicionar solução contendo macronutrientes e micronutrientes para evitar

limitações do crescimento microbiano pela indisponibilidade ou carência de nutrientes, no

ensaio optou-se apenas pelo acréscimo de água visto que a mistura do RSO com o lodo

poderia proporcionar os requisitos nutricionais em quantidades suficientes;

g) ajustar o pH da solução basal numa faixa entre 6,5 e 7,5;

h) separar uma alíquota do meio de reação para monitoramento durante a etapa inicial do

ensaio conforme parâmetros apontados no Quadro 3.

i) lacrar devidamente os frascos de reação, evitando a fuga do biogás durante o teste;

j) remover o O

2

no interior do frasco, purgando-o com um gás inerte, neste caso a purga foi

feita com N2 grau FID por 1 minuto. Certificar-se de que a pressão no interior do frasco seja

igual à atmosférica (1 atm);

k) incubar os frascos a 35ºC, sob agitação a 150 rpm;

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