139
ቀ
ܲ1
ݔ
ܸ1 ܶ1
ቁ
ܥ
ܰܶܲ
= ቀ
ܲ2
ݔ
ܸ2 ܶ2
ቁ
ܤܣܮ
Equação 1
O biogás dos ensaios foi caracterizado e quantificado por análise de cromatografia
gasosa, utilizando um cromatógrafo GC 17A, marca Shimadzu, acoplado a um detector de
condutividade térmica (TCD). No Quadro 2 é especificado as condições da técnica de
cromatografia gasosa aplicada na análise do biogás conforme metodologia desenvolvida e
validada por Carneiro (2012).
Quadro 2 - Condições de análise do biogás no GC-TCD.
Parâmetros GC-TCD
Modo de injeção
Splitless
Volume de injeção (mL)
1
Temperatura do injetor (°C)
40
Gás de arraste
He
Fluxo na coluna (mL/min)
0,7
Temperatura do forno (°C)
a
50
Temperatura do detector (°C)
200
Tempo de corrida (min)
5
Fonte: CARNEIRO, 2012.
Nota:
a
Programação de temperatura isotérmica.
A metodologia dos ensaios de biodegradabilidade foi realizada da seguinte maneira:
a) Caracterizar inicialmente a FORSD e o lodo mediante variáveis físicas e químicas
conforme metodologias descritas nos Quadros 1 e 3, respectivamente;
b) separar e identificar os frascos de reação de volume de 250mL. Realizar este procedimento
em triplicata;
c) diluir o inóculo para atingir uma concentração inicial de 3,0 g STV/L (valor situado na
faixa de concentração recomendada para testes de AME sob agitação);
d) preparar a suspensão de RSO para atingir uma concentração inicial de DQO próxima de 1,5
g/L, de modo a atender uma relação A/M 0,5 que se mostrou como condição ótima conforme
estudo realizado por Lima (2015) avaliando a AME do lodo em questão em relações de A/M
de 0,5 e 1,0;
e) adicionar os volumes determinados das soluções de lodo e substrato nos frascos de reação
devidamente identificados, destaca-se que o volume da mistura (lodo + substrato + água)
deverá ocupar 70% da capacidade do frasco (175,0 mL), já que 30% se constitui do
headspace
;
f) completar com água destilada para alcançar o volume da mistura de 175,0 mL. Embora seja
recomendado adicionar solução contendo macronutrientes e micronutrientes para evitar
limitações do crescimento microbiano pela indisponibilidade ou carência de nutrientes, no
ensaio optou-se apenas pelo acréscimo de água visto que a mistura do RSO com o lodo
poderia proporcionar os requisitos nutricionais em quantidades suficientes;
g) ajustar o pH da solução basal numa faixa entre 6,5 e 7,5;
h) separar uma alíquota do meio de reação para monitoramento durante a etapa inicial do
ensaio conforme parâmetros apontados no Quadro 3.
i) lacrar devidamente os frascos de reação, evitando a fuga do biogás durante o teste;
j) remover o O
2
no interior do frasco, purgando-o com um gás inerte, neste caso a purga foi
feita com N2 grau FID por 1 minuto. Certificar-se de que a pressão no interior do frasco seja
igual à atmosférica (1 atm);
k) incubar os frascos a 35ºC, sob agitação a 150 rpm;
147