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amostragem em “bola de neve”, que

consiste em identificar novas oficinas de reparos a partir

da indicação dos respondentes iniciais. Ela foi fundamental para identificar novas oficinas de

reparos distribuídas nas nove administrações regionais de Belo Horizonte. Entretanto, os

grandes deslocamentos, o tempo gasto, e a falta de disponibilidade dos responsáveis das

oficinas tornaram inviável essa abordagem. Com isso, resolveu-se dar ênfase na regional

Centro-sul de Belo Horizonte, na qual está situada a maior concentração de centros

comerciais populares da cidade, e por conseguinte maior número de ATE de aparelhos

celulares. Considerou-se também aplicar o formulário em pelo menos duas oficinas de reparo

em cada regional para que fosse possível descrever posteriormente o contexto ocorrente na

cidade como um todo, e não apenas de uma região.

Com a impossibilidade de precisar a quantidade de oficinas de reparo existentes em

Belo Horizonte, foi realizado um levantamento não exaustivo. Assim, considerou-se como

universo da pesquisa a quantidade de oficinas de reparo que foram identificadas, e a amostra

como sendo as oficinas de reparo que participaram da pesquisa (ver Tabela 3).

A aplicação do formulário nas oficinas de reparos (ATE e ATA) foi realizada com auxílio de

dois membros do projeto “

Metodologias sustentáveis de gestão de resíduos sólidos em

ambientes urbanos: redução na fonte e valorização dos resíduos

(TECRESOL) de estudos

sobre REEE/UFMG, previamente treinados para aplicação do mesmo, visando à uniformidade

dos resultados. Os períodos de utilização dos formulários foram os seguintes:

ƒ

de 17/09/2015 a 03/11/2015: aplicação propriamente dita dos formulários;

ƒ

em 16/10/2015: replicação do formulário nas 10 oficinas que validaram o

formulário-teste.

Para analisar os dados levantados junto as oficinas de reparos foi utilizada a técnica de

estatística descritiva. As demais informações são apresentadas na fase 2 da pesquisa, por meio

de fluxogramas, para complementar a análise da cadeia pós-consumo dos aparelhos celulares

com informações adicionais dos demais grupos (1, 3, 4, 5, 6 e 7).

Para estes grupos (1, 3, 4, 5, 6 e 7), optou-se para a coleta dos dados a técnica de

entrevista semiestruturada, pois ela possibilita maior liberdade e interação entre o pesquisador

e o pesquisado, desejando obter outros dados que possam vir a ser relevantes para a pesquisa.

A aplicação desta técnica consiste na etapa 2, da fase 1 desta pesquisa. Portanto, para a coleta

de dados foram elaborados cinco roteiros de entrevista semiestruturada de acordo com os sete

grupos de atividades e de atores que foram identificados. Com isso, foi definido um tipo de

roteiro de entrevista para cada grupo de acordo com a sua atividade. Buscou-se com isso uma

melhor compreensão das atividades exercidas por esses atores e, por conseguinte, facilitar a

análise da cadeia pós-consumo dos aparelhos celulares em Belo Horizonte.

As entrevistas foram realizadas no período de 26/11/2015 a 21/01/2016. Ocorreram

por meio de visitas técnicas as instituições, com exceção daquelas que foram realizadas

através de vídeo conferência e via correio eletrônico. As entrevistas presenciais foram

gravadas e posteriormente transcritas em nível literal com auxílio do programa

Express Scribe

Transcription Software

.

Dos sete grupos estudados, as operadoras de telefonia móvel foram aquelas que cujo

acesso e disponibilidade dos dados se deram de maneira mais morosa. No geral, foi preciso

realizar diversos contatos via correio eletrônico e/ou telefônico até conseguir um retorno

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