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Figura 4: Remoção da matéria orgânica
A produção de biogás foi maior no R2 produzindo com 1,2L de biogás sendo que a
concentração de gás metano chegou aproximadamente 80%. O R1 chegou a um volume de
0,9L sendo a concentração de gás metano de 62%. A Figura 4 apresenta a produção
acumulada de biogás durante o processo.
Devido à propriedade energética do biogás, o composto pode levar a substituição dos
combustíveis fosseis, além de contribuir com a diminuição dos gases de efeito estufa para
atmosfera (MENESES, 2011). Um estudo realizado por Lima (2015) observou que o inóculo
oriundo da estação de tratamento de esgoto de uma indústria de cerveja, apresentou um maior
desempenho com um volume máximo de metano de 21,98mL e 67,5% de metano melhor que
outros inóculos, concluindo que devem ser mais indicados para a digestão anaeróbia da fração
orgânica de resíduos sólidos domiciliares.
CONCLUSÕES
Os dois biodigestores apresentaram ótimos resultados quanto a produção de biogás, sendo
que o R2 com inóculo de lodo de cervejaria mostrou uma quantidade maior de biogás que o
R1, sendo que a sua utilização é mais eficaz na degradação da matéria orgânica e produção
do biogás.
A produção de biogás a partir dos resíduos orgânicos é uma maneira de valorizar este tipo de
resíduo, produzindo o insumo fundamental para a sociedade moderna a energia. Porem
verifica-se a imediata destinação em aterros e pouquíssima aplicação em tecnologias que
permitam a estabilização dos mesmos com a geração de produtos como biocompostos e
biogás.
O tratamento desses resíduos através da digestão anaeróbia, a qual produz biogás rico em
metano, fornece uma fonte versátil de energia renovável, já que metano pode ser usado para
a geração de energia e calor, substituindo outras fontes de energias não renováveis.
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