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Como os RS orgânicos gerados no município de Passos têm capacidade para
produzir aproximadamente 6.915 toneladas de composto orgânico por ano, conforme
apresentado na Tabela 6, equivalente a 204,684 toneladas de N, calcula-se que seria suficiente
para a adubação nitrogenada de aproximadamente 1.706 hectares de milho, além de adubação
fosfatada aproximada de 1.331 hectares e adubação potássica de863 hectares.
Como os resíduos orgânicos gerados em Mateus Leme têm capacidade para
produzir aproximadamente 1.974 toneladas de composto orgânico por ano, conforme
apresentado na Tabela 6, equivalente a 58,430 toneladas de N, calcula-se que este seria
suficiente para suprir a adubação nitrogenada de uma cultura de milho de aproximadamente
487 hectares, além de adubação fosfatada aproximada de 380 hectares e adubação potássica
de247 hectares.
Tabela 8 - Equivalência de NPK em fertilizantes convencionais por tonelada de composto
orgânico da SLU
Fertilizante
convencional
Garantia
(%)
Custo do
fertilizante
convencional
(R$/kg)
Quantidade
de nutriente*
(Kg)
Quantidade de
adubo
convencional
equivalente
(Kg)
Custo**
equivalente
(R$)
Sulfato de
Amônio
N
20
1,18
29,6
148,0
174,64
Superfosfato
Simples
P
2
O
5
18
1,18
15,4
85,6
100,96
Cloreto de
Potássio
K
2
O 58
1,56
7,5
12,9
20,17
Custo do convencional com uréia
235,49
Custo do convencional com sulfato de amônio
295,77
Custo do composto orgânico
230,00
*em 1 t de composto
**c/ fertilizantes convencionais
Para avaliar o aspecto econômico da substituição dos fertilizantes convencionais
pelo composto orgânico, foram pesquisados e analisados os valores comerciais dos nutrientes
obtidos através do composto orgânico em comparação com os obtidos pelos fertilizantes
convencionais. A Tabela 8 apresenta comparação de custo com a compra de fertilizantes
convencionais simples para atender à mesma quantidade de nutrientes de uma tonelada de
composto orgânico.
Considerando que uma tonelada de composto apresenta em média 52,5 kg dos
nutrientes NPK, sendo 29,6 kg de nitrogênio, 15,4 kg de fósforo e 7,5 kg de potássio, e que
uma tonelada deste composto custa R$230,00 (meados de 2016), para atender a mesma
quantidade de nutrientes, serão necessários 148 kg de sulfato de amônio (20% de N), 85,6 kg
de superfosfato simples (18% de P
2
O
5
) e 12,9 kg de cloreto de potássio (58% de K
2
O), ao
custo total de R$295,77.Neste caso, o uso do composto orgânico apresentou a mesma
quantidade de nutrientes com uma economia monetária de 22,23% em relação aos fertilizantes
convencionais.
Utilizando-se ofertilizante convencional uréia, uma fonte de nitrogênio mais
barata em substituição ao sulfato de amônio, serão necessários 67,27 kg de ureia(44% de N),
100