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EIXO 15 – PAULO FREIRE E AS INFÂNCIAS

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

preparação da personalidade em formação, ou seja com o

alicerce desse processo.

Sobretudo também é cabível considerar que a con-

tinuidade do processo de formação sugere contemplar o

mesmo nível de comprometimento sem o risco de desme-

recer nenhuma das fases tanto da vida escolar quanto social.

Segundo Freire (1996), na relação entre ensino e

aprendizagem este intrínseco o processo que permite ao

educador tanto ensinar quanto aprender. Um processo de

aprendizagem, que permite ao educador estabelecer ou

criar uma relação de reciprocidade tanto de ensino quanto

da aprendizagem. Contudo, esse movimento permite ou-

tras possibilidades de interação que vão sendo construídas,

elaboradas, repensadas e avaliadas. Torna-se, portanto, um

processo conjunto, integrado e de trocas de saberes, com

um diferencial, a reflexão do ato de ensinar e do ato apren-

der como um eixo que sustenta a produção do conhecimen-

to e edificação da criticidade.

Tendo em vista, que a proposta pedagógica pensada

e respaldada nos Parâmetros Nacionais para a Educação In-

fantil contempla entre outros princípios, o estímulo ao exer-

cício da autonomia ainda na primeira infância, entende-se,

que para o desenvolvimento dessa prerrogativa, torna-se

necessária a articulação entre as ações dos docentes e dos

demais profissionais da educação, considerando os ambien-

tes externos à sala de aula (Brasil, 2006). Sobretudo, visan-

do a continuidade da escolarização através da inserção da

criança no Ensino Fundamental com o processo de constru-

ção da autonomia já iniciado.

O desenvolvimento maior ou menor desses aspec-

tos e as possibilidades de aprendizagem dessas

crianças são determinados pelas experiências e pela

qualidade das interações às quais se encontram

expostas no meio sociocultural em que vivem ou

que freqüentam. Daí o papel decisivo da família, da

escola e dos professores, como mediadores cultu-

rais no processo de formação humana das crianças

(BRASIL, 2004, p. 20).