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Visando portanto a identificar e caracterizar os principais agentes (ou atores)

envolvidos na gestão de RCD em Belo Horizonte, foram realizadas pesquisas bibliográficas e

documentais como em artigos científicos, sítios da

internet

, dissertações e teses mais recentes

sobre o tema. Também foram consultados documentos oficiais, (relatórios anuais da

Superintendência de Limpeza Urbana/SLU da Prefeitura da cidade e de outras prefeituras

vizinhas, leis estaduais e locais

etc.

). Visitas a empresas, a instituições e a instalações privadas

e públicas (aterros, bota-fora, centrais de triagem) e um levantamento com especialistas

usando o método

Delphi

e algumas entrevistas informais e formais completaram os

instrumentos de levantamento de dados.

CONTEXTO

O estudo deste capítulo tem como área de abrangência todo o município de Belo

Horizonte e, pela própria natureza da problemática dos RCD, sua área conurbada com as

regiões urbanizadas de algumas cidades adjacentes (ver Figura 1).

O município, localizado na região Centro-sul do estado de Minas Gerais, possui

extensão territorial de 331,4 km² e população de 2.491.109 habitantes (IBGE, 2014)

caracterizando-se como uma das principais metrópoles (sua região metropolitana tem 33

municípios, além da capital, e quase 6 milhões de habitantes) do país, sendo importante polo

político-administrativo e econômico que concentra quase 40% do PIB estadual.

Histórico da produção de RCD em Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, com quase 2,5 milhões de habitantes, as atividades ligadas à

construção civil obviamente também têm grande importância econômica e geram enormes

quantidades de RCD, causando impactos ambientais significativos. A Figura 2 abaixo mostra

a evolução destas quantidades coletadas e destinadas em anos mais recentes, segundo apurado

a partir de fontes oficiais (relatórios anuais da SLU/PBH) que, reconhecidamente, não

conseguem computar todas as quantidades reais produzidas.

Figura 2

destinação dos RCD em Belo Horizonte (entregues nas URPV ou encaminhados

aos bota-fora)

. Fonte: relatórios SLU (2000-2015)

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