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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

beres necessários à prática educativa

(1996) sua opção re-

gistra a dialeticidade, o ‘diálogo verdadeiro’ como condição

essencial da prática da liberdade. Consequentemente, a op-

ção por assumir ‘círculos de cultura’ vai exigir decodifica-

ções no em torno das ‘situações limites’ que diferenciam a

politicidade das práticas orientadas ao conservadorismo das

sociedades fechadas (típicas da ‘inexperiência democrática’)

e, como polo oposto, das sociedades abertas (superação da

‘inexperiência democrática’).

Mediado por ‘inéditos viáveis’ a educação física, situa-

da por ‘círculos de cultura’, deve reconhecer que um dos

“problemas do homem moderno [...] vem sendo o de sua

‘demissão’, afogado na domesticação niveladora da massi-

ficação” (FREIRE apud ROSAS, 2008, Anexo 1, p.325). Mo-

tivo pelo qual a educação como prática da ‘dialogicidade

libertadora’ é uma exigência a decodificação dos elemen-

tos políticos, culturais que, desumanizando o ser humano,

o ‘coisifica’.

Neste contexto, a práxis pedagógica em que educação

física escolar orientada por princípios e valores da educação

popular, pressupõe superação das práticas individualistas,

desconstituídas de sujeito autêntico. Pressupõe práxis no

coletivo disponibilizando autonomia radical, comunicação

dialógica.

REFERÊNCIAS

BACHELARD, Gaston.

A formação do espírito científico

:

contribuição para uma psicanálise do conhecimen-

to. Tradução Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro:

Contratempo, 1996.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues e FAGUNDES, Maurício Cesar

Vitória.

Cultura popular e educação popular:

ex-

pressões da proposta freireana para um sistema de

educação. In: Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 61,

p. 89-106, jul./set. 2016. Disponível em:

˂

http://www.

scielo.br/pdf/er/n61/1984-0411-er-61-00089.pdf

˃

.

Acesso em: 10 de mar. 2018.