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EIXO 6 – PAULO FREIRE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ALFABETIZAÇÃO

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

Há muita sabedoria ainda não percebida no univer-

so infinito. (...). E, nesse esforço de abertura, talvez

permitir novos acontecimentos, novos papéis nas

relações educativas e, fundamentalmente, novas

aprendizagens, que, por consequência, permitirão

que em nossas práticas educativas possamos ex-

pressar novos modos de ser.(PEREIRA, 2016, p. 81)

Dialogar com eles no que se refere as suas formas de

aprenderem e se colocarem no mundo, atravessados pelo

mar e a terra na cidade de Rio Grande, é no mínimo fazer

com que as vozes desses sujeitos excluídos possam ecoar no

Brasil e no mundo, como algo a ser respeitado, valorizado,

mas acima de tudo melhor reconhecido.

Essa ciência vem para inovar e contribuir legitimar sa-

beres tradicionais préexistentes e milenares, cujo grupo de

pescadores (as) e agricultores (as) integram uma grande teia

onde o fio condutor onde o pano de fundo desse trabalho

tem por objetivo geral no campo da Educação ambiental,

refletir, dialogar sobre a importância do conhecimento po-

pular para as comunidades tradicionais e quanto se torna

significativo os processos de aprendizagens quando essas

relações são consideradas no fazer em sala de aula.

O campo de desenvolvimento dessa pesquisa foi an-

corado e tecido como uma rede nas comunidades tradicio-

nais já mencionadas e com os sujeitos protagonistas desta

história. Uma diversidade e pluralidade presente, a conexão

com a natureza e com o ambiente é encantador. Pesando

esta relação, segundo Pereira (2016, p.56) “a agricultura foi

a primeira grande revolução, pois mudou radicalmente a re-

lação humanidade e natureza”. A agricultura realizada nes-

tas comunidades ainda traz consigo intrinsecamente aquela

agricultura de subsistência sem o fomento da grande ex-

ploração da terra. A Pesca Artesanal também possui essa

relação de subsistência diferentemente do esforço de pes-

ca e da grande exploração realizada de forma irresponsável

pela pesca industrial que visa grandes lucros sem o devido

respeito com os recursos naturais. Assim, o trabalho nestas

comunidades surgem como um viés do principio educativo.