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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

1823

EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)

Investir na experiência e (talvez essa) seja uma das

formas de se escrever, como experiência. Escrever

como experiência, aberto ao dizer do outro, ao pa-

thos da escrita. Apaixonando-se pela escrita. Cons-

truindo um corpo-escrita estranho, afetado pelo

corpo-escrita-outro, que se diz. Abrir a escuta para

outro corpo, abrir o corpo para outro corpo, para

esse que não sou eu. Esse “que não sou eu”- para

Larrosa – significa que é “outra coisa diferente de

mim”, outras coisas diferentes das que eu falo, di-

ferentes das que eu sei, diferentes das que eu sin-

to, penso, antecipo, diferentes do que eu posso, do

que eu quero”(VEIGA, 2015, p. 244).

O convite ao diálogo, às problematizações, às cora-

gens necessárias para serem tomadas diante das necessárias

transformações, as circularidades e espaçamentos de leitura

e escrita entre uma e outra das três obras, a proposição vin-

da por carta-convite, o jogo e brincâncias e pensamentações

por escrito vindas ao final do livro – tudo nos remete a uma

escrita-experiência e a uma leitura-experiência, o que indica

uma

fiação-desfiação-nova fiação

, a modo de lembrar

ação-

-reflexão-ação

de Freire. Como uma relíquia, essa escrita.

CONCLUSÕES TEMPORÁRIAS PARA RETORNAR COM

OLHARES MAIS APROFUNDADOS – AÇÃO-REFLEXÃO-

AÇÃO

Veiga, quando escreve as seguintes

palavrações

tra-

madas: “o dispositivo que provoca uma leitura-ação-proce-

dimento, na invenção de um corpo leitor desejante. Os es-

critos se multiplicam, tornam possível a construção de uma

política de leitura que ultrapassa a busca pelo entendimen-

to, pela compreensão e investe nos modos de subjetivação”

(2014, p.383) alinha-se com o que Freitas escreve, concluído

sua carta-convite: “(...) o compartilhamento destas ativida-

des tem dupla finalidade: contribuir para a auto-organiza-

ção para o estudo e incentivar educadores e educandos à

recriação do pensamento de Paulo Freire, na teoria e na prá-

tica, em diferentes contextos educativos” (2014, p.133).

Essa