Table of Contents Table of Contents
Previous Page  1367 / 2428 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 1367 / 2428 Next Page
Page Background

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

1367

EIXO 9 – PAULO FREIRE: POLÍTICAS PÚBLICAS E A GESTÃO EDUCACIONAL

MEC estabelece como objetivo da Política Nacional de Edu-

cação Especial:

[...] o acesso, a participação e aprendizagem dos

alunos com deficiência, transtornos globais do de-

senvolvimento e altas habilidades/superdotação

nas escolas regulares, orientando os sistemas de

ensino para promover respostas às necessidades

educacionais especiais, garantindo: transversalida-

de da Educação Especial desde a educação infantil

até a educação superior; atendimento educacio-

nal especializado; continuidade da escolarização

nos níveis mais elevados do ensino; formação de

professores para o atendimento educacional espe-

cializado e demais profissionais da educação para

a inclusão escolar; participação da família e da co-

munidade; acessibilidade urbanística, arquitetônica,

nos mobiliários e equipamentos, nos transportes,

na comunicação e informação; e articulação inter-

setorial na implementação das políticas públicas.

(BRASIL, 2010, p. 19).

A partir desse marco, a concepção de Educação Inclu-

siva, que normatiza as políticas educacionais, rompe com

uma história de exclusão e segregação das pessoas com

deficiência, garantindo às mesmas a igualdade de oportu-

nidades e a permanência em classes comuns do ensino re-

gular por meio de atendimento educacional especializado.

Importante ressaltarmos que dificuldades são enfrentadas

pelos sistemas de ensino. No entanto, quando estas surgem

de forma discriminatória, é preciso que alternativas sejam

criadas para que, progressivamente, preconceitos sejam er-

radicados.

Nessa linha de pensamento, a educação escolar de

qualidade deve oportunizar, sob os princípios da igualdade,

a construção de uma sociedade mais justa e humana. Toda-

via, cabe a nós, professores, darmos o primeiro passo para

que a inclusão também seja feita com qualidade. Do mesmo

modo, cabe a nós sermos modelos para os estudantes, esta-

belecendo equivalência entre nossa prática educativa e nos-

sos discursos, conforme corrobora Freire (1996, p. 115-116):