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Como pode ser observado, as peneiras são os principais equipamentos utilizados para
classificar as partículas por tamanho, e esse varia de acordo com o tamanho das malhas, onde
a faixa comum de tamanho ficou entre 0.1 e 1.0 mm.
3.4.3
Separação Magnética
Yamane
et al
. (2011) pegaram o material resultante da moagem (cerca de 7-8 kg) e
colocaram-no em um separador magnético de correia cruzada. Esse separador separou
partículas metálicas, que aderem à correia por causa da atração magnética. Os metais não
ferrosos caíram em uma fração não-magnética por gravidade.
Semelhantemente, Kasper
et al
. (2011) também utilizaram um separador de correia
cruzada
–
compreendendo um polo magnético de alta intensidade e um de baixa intensidade
–
,
utilizando um intervalo de força do campo magnético de 6000 a 6500 Gauss. Foram obtidas
frações altamente e fracamente atraídas pelo campo magnético e uma fração não não-
magnética.
Diferentemente dos outros autores citados anteriormente, Chao
et al
. (2011)
realizaram a separação magnética após a eletrostática como complementação desta, utilizando
frações de 0.3
–
0.6 mm e 0.6
–
0.9 mm e a densidade magnética de 1200 Oe.
O quadro 2, a seguir, mostra quais os separadores magnéticos foram utilizados por
Yamane
et al
. (2011), Chao
et al
. (2011) e Kasper
et al
. (2011):
Quadro 2: Tipos de equipamentos utilizados para separação magnética por autor.
AUTOR
ANO
EQUIPAMENTO
Yamane
et al.
2011
Separador Magnético de correia cruzada
Chao
et al.
2011
Tubo Magnético XZS-300
Kasper
et al.
2011
Separador Magnético de correia cruzada
O separador magnético de correia cruzada foi o equipamento utilizado pela maioria
dos autores.
3.4.4
Separação Eletrostática
Yamane
et al
. (2011) submeteram a fração não magnética (obtida da separação
magnética) a um separador eletrostático que produziu frações dos tipos condutiva, mista e não
condutiva.
Kasper
et al
. (2011) também utilizaram a fração não magnética para a separação
eletrostática, que obteve duas diferentes frações: uma não condutiva (polímeros, cerâmicos e
outros) e uma condutiva (metais não magnéticos). Foram testados três ajustes diferentes no
separador buscando avaliar se uma pequena mudança na distância entre o eletrodo de
ionização e a amostra não causaria uma alteração na eficiência de separação. A rotação do
rotor (85 rpm) permaneceu constante, bem como a alta tensão de alimentação (45 - 46 kV).
Chao
et al
. (2011) chegaram à conclusão que as partículas de tamanho muito pequeno
são fáceis de formar aglomerados, conduzindo a resultados pobres de separação. Dessa forma,
a separação eletrostática foi conduzida em um separador eletrostático de alta voltagem para
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