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resíduos, consumo de energia e água) e a eficiência produtiva (custo, percentual de
recuperação e tempo de processo). No ponto de vista ambiental, o melhor processo é o
biohidrometalúrgico, seguido pela hidrometalurgia, eletrometalurgia e pirometalurgia. Na
avaliação de eficiência produtiva tem-se a eletrometalurgia como melhor processo, seguida da
biohidrometalurgia, pirometalurgia e hidrometalurgia.
Sohaili
et al.
(2012) acrescentam que o processo hidrometalúrgico é melhor que o
pirometalúrgico, tendo em vista a facilidade de controle do processo, com custos favoráveis
na recuperação de metais, além de menos prejudicial ao meio ambiente. No entanto, Vivas e
Costa (2013) concluem que não existe uma única técnica adequada, e que a combinação de
dois ou mais processos distintos pode atenuar os impactos ambientais e aumentar a eficiência
da recuperação de metais das PCI/REEE, uma vez que alguns desses processos são altamente
impactantes ao meio ambiente, mas que possuem alta eficiência e vice-versa.
Zeni
et al.
(2012) constataram que no Brasil os processos mecânicos (ou pré-
processamento) são os métodos comumente adotados por serem economicamente viáveis e de
fácil operação. Os processos metalúrgicos, que são a parte mais complexa de recuperação de
metais das PCI/REEE, são realizados fora do país em plantas industriais de refino de metais.
De acordo com Kunrath e Veit (2015) isso acontece devido ao alto custo da tecnologia
associada à quantidade disponível de PCI coletada e passível de reciclagem não ser suficiente
para manter a operação de uma planta industrial dentro do território nacional.
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