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O desempenho satisfatório da DA é totalmente dependente de formação e rigoroso
controle de condições ambientais favoráveis para o crescimento e a interação da produção de
metano do consórcio de microrganismos.
9.3
FATORES QUE INFLUÊNCIA NA DIGESTÃO ANAERÓBIA
Como é um processo biológico, vários fatores influenciam no desempenho da digestão
anaeróbia para que o meio deve ofereça as condições requeridas pelos micro-organismos onde
estes realizem as reações de conversão da matéria orgânica. Vários são os fatores que
influenciam destacando-se a concentração de sólidos, a umidade, a temperatura, o pH e a
alcalinidade, bem como a presença de nutrientes.
A temperatura é um fator que afeta a taxa de crescimento e a densidade dos
microrganismos e todas as reações químicas. A temperatura ideal é na faixa de 35ºC para que
os ocorra as taxas de reações enzimáticas e também na desnaturação destas enzimas ou na
destruição das habilidades dos micro-organismos em produzir essas enzimas, dessa forma,
comprometendo a eficiência do processo de bioestabilização do material orgânico (MATA-
ALVAREZ 2003),
O potencial de hidrogênio (pH) também influencia a digestão anaeróbia e devem ser
mantidos em um intervalo ideal para garantir o crescimento da associação de bactérias
produtoras de metano. As bactérias acidogênica têm uma faixa de pH entre 5,0 e 6,0, e as
bactérias metanogênica melhor atividade biológica em pH na faixa de 6,5 a 7,5. Para garantir
sistemas anaeróbios eficientes é recomendado que o pH estivesse na faixa de 6,0 a 8,0.
Durante as fases de hidrólise e acidogênse há grandes quantidades de ácidos orgânicos
voláteis que tendem a acumular-se e podem provocar uma diminuição significativa do pH que
são libertados. Para evitar esse problema, você deve manter a alcalinidade em concentrações
suficientes para torná-lo o meio-tampão.
E por um bom desempenho no processo de digestão anaeróbia é necessário para
manter as concentrações de macro e micronutrientes em quantidades suficientes. Recomenda-
se que a relação C/N para a digestão anaeróbica óptima situa-se 20-30. G relação C/N acima
causas de deficiência de azoto recomendado, impedindo assim a decomposição da matéria
orgânica remanescente devido à deficiência nutricional.
A digestão anaeróbica de resíduos orgânicos é de grande importância para a gestão de
resíduos sólidos (LEITE, 2006). O processo de tratamento anaeróbio de resíduos é uma
alternativa promissora para o tratamento de resíduos sólidos orgânicos, por causa das altas
taxas de produção de biogás e seu valor energético.
Em relação ao teor de sólidos classificam-se em:
¾
Baixo teor de sólidos (convencional ou “low
-
solids” ou “slurry”)
Díaz
et al.
(2003) - de 5 a 10% de Sólidos Totais (ST) - ou 90 a 95% de umidade
Mata-Alvarez (2003)
–
10 a 15% de ST
Brummeler (1993)
–
ST < 12%
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