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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

463

EIXO 4 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO DO CAMPO:

RESISTÊNCIA E CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS

Autor/a

Educação do

Campo

Educação Popular Ambas convergem

em

Rafael Rossi e Cristia-

no Amaral Garboggi-

nidi Giorgi

Artigo

“Paulo Freire e edu-

cação do campo: da

invasão à ocupação

cultural para a liber-

dade”. 2014.

Educação do campo

e conflito entre pro-

jetos antagônicos de

desenvolvimento;

Importância da edu-

cação escolar para o

MST;

Escola vinculada a

um projeto demo-

crático;

Diferença entre edu-

cação do campo e

educação para o

campo;

Luta contra a impo-

sição de “pacotes”

agrícolas que favo-

recem ao agrone-

gócio.

Dimensão

política

da educabilidade; A

educação não é neu-

tra e é preciso supe-

rar práticas e con-

cepções ingênuas;

Superação da cultura

etnocêntrica e saber

enciclopédico;

Ação política junto

aos oprimidos e não

para os oprimidos;

Diálogo para a con-

quista da palavra e

da cultura;

Conscientização.

A práxis freiriana na

EdoC permite ir além

da crítica à invasão.

Permite chegar a

ocupação

cultural

para a liberdade;

permite resistências

e construção de sa-

beres populares.

Educação do campo

como uma das reali-

zações da pedagogia

do oprimido;

o diálogo entre Frei-

re e a educação do

campo evidencia a

imbricação

entre:

“dimensão política

da

educabilidade,

a cultura popular

enquanto aspecto

emancipatório e os

vínculos

afetivos

como princípios que

unem os trabalha-

dores camponeses

organizados em seus

movimentos sociais”

(p. 13)

Mateus Lorenzon e

Rogério José Schuck

Artigo

“O pensamento de

Paulo Freire e a edu-

cação no campo na

contemporaneida-

de2”. s/d (2013?).

Os camponeses são

obrigados a renun-

ciar seus modos de

vida devido ao agro-

negócio no campo;

Revolução e agrone-

gócio são negadores

do campesinato;

Currículo para a va-

lorização de saberes

e valores do campe-

sinato;

Escola que acolhe a

cultura;

Denúncia do mode-

lo produtivista em

detrimento da natu-

reza

A perspectiva do cur-

rículo escolar é para

a transformação do

meio e despertar a

consciência

crítica

para a cidadania;

Alfabetização

e

emanciapação;

Sujeitos oprimidos

devem assumir –se

como autores da his-

tória;

Educação ética e hu-

manista;

Emancipação para a

superação da visão

fatalista da história;

leitura crítica da rea-

lidade.

Denúncia da legiti-

mação do sistema de

desenvolvimento he-

gemônico e do con-

vencimento por meio

da indústria cultural;

No momento atual

há opressão econô-

mica e cultural;

A pedagogia crítica

no campo é possível

em escolas como

EFA´s e outras liga-

das aos Movimentos

Sociais. As demais

(no campo) não con-

seguem fazer contra-

-hegemonia.

“Pedagogia

crítica

para/a educação do

campo” (p. 6).