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EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

de da formação depende deles. Nesse sentido, há de se re-

conhecer a relevância do trabalho coletivo dos professores

formadores, suas responsabilidades na definição de priori-

dades, valores, diretrizes para que se observe e experiencie

coerência e integração no programa.

Igualmente o trabalho articulado com as instituições

de ensino, é um princípio fundamental, pois evidencia a im-

portância da parceria com as escolas para o fortalecimen-

to de uma formação docente de qualidade. Tardif esclarece

que essas parcerias consideram repetidamente a forma de

“estabelecimentos formadores” (2008, p.24). Sendo assim,

compreende-se que a formação profissional é assegurada

em meio aos momentos vivenciados na prática, que é en-

tendida pelo pesquisador Tardif como base da formação, na

qual se constroem e se validam os saberes próprios da ex-

periência da profissão.

Um preceito fundamental é o de conceber o acadê-

mico, como adulto, e assim, protagonista de sua formação.

Nessa perspectiva, há que se considerar que os alunos em

formação docente, se preparam para se tornar professores,

são adultos, isto é, co- responsáveis por sua formação.

Outro princípio a ser valorizado, um lugar de destaque

para a pesquisa na formação docente, além da construção

de uma cultura de avaliação, pois oportuniza refletir em tor-

no da avaliação como parte integrante da cultura no ensino

superior, num movimento contínuo de avaliação das ações

empreendidas.

Freire (1996) defende que o ato de ensinar precisa se

estabelecer através da apreensão da realidade, isto é, a ca-

pacidade de aprender, não apenas para a adaptação do in-

divíduo, mas para que, principalmente este seja capaz de

transformar a realidade, intervindo e recriando-a. O estudioso

destaca que a capacidade de aprender é resultante da ca-

pacidade de ensinar implicando na habilidade de

apreender

a substantividade do objeto aprendido. A memorização me-

cânica não pode ser considerada um aprendizado, pois fun-

ciona muito mais como uma forma de transferência do que