

118
possuem alto valor agregado, como as PCI, são alvos de disputa por diversos atores da cadeia.
No entanto, materiais com baixo valor agregado, como o plástico, ainda não têm o destino
adequado e assegurado pela logística “imposta” pelo mercado.
CONCLUSÕES
Destacam-se:
Grupo 1
–
Operadoras de telefonia móvel:
foi possível observar informações
desencontradas entre os respondentes das operadoras, os atendentes das lojas físicas e o
site
das operadoras, quanto ao número oficial de lojas físicas em Belo Horizonte, aos pontos de
recebimento de resíduos de celular e aos procedimentos a serem cumpridos. Além disso,
pode-se mencionar também a falta de controle e divulgação do que realmente pode ser
descartado nas urnas;
Grupo 2
–
Oficinas de reparos (ATA e ATE):
nas ATE, observou-se que, entre
os vários tipos de resíduos de aparelhos celulares que foram listados, a principal forma de
descarte é como lixo comum. Nas ATA, a principal forma de descarte ocorre por meio dos
fabricantes ou de empresas gerenciadoras de resíduos;
Grupo 3
–
Associações e cooperativas de catadores, sucateiros e/ou ferros-
velhos:
foi constatado não haver controle (ver Figuras 10a e 10b) ou verificação dos
equipamentos que chegam até as associações e sucateiros. No geral, eles trabalham com os
REEE de maneira precária. Os materiais que possuem valor agregado são comercializados e
os demais resíduos são descartados como lixo comum ou não têm uma destinação adequada;
Figura 10a
–
Exemplo de alguns REEE que chegam aos sucateiros e/ou ferros-velhos
Grupo 4
–
Empresa especializada em destinação de REEE:
possui um sistema
de coleta (ver Figura 11) e recebimento de REEE próprio e organizado. Os aparelhos celulares
sem bateria ou as suas PCI são comercializadas com as empresas de classificação e
reciclagem de PCI/REEE. As baterias são destinadas para um aterro industrial privado. Os
acessórios (ex.: carregadores) dos aparelhos celulares seguem para as respectivas indústrias de
reciclagem;
106