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possuem alto valor agregado, como as PCI, são alvos de disputa por diversos atores da cadeia.

No entanto, materiais com baixo valor agregado, como o plástico, ainda não têm o destino

adequado e assegurado pela logística “imposta” pelo mercado.

CONCLUSÕES

Destacam-se:

ƒ

Grupo 1

Operadoras de telefonia móvel:

foi possível observar informações

desencontradas entre os respondentes das operadoras, os atendentes das lojas físicas e o

site

das operadoras, quanto ao número oficial de lojas físicas em Belo Horizonte, aos pontos de

recebimento de resíduos de celular e aos procedimentos a serem cumpridos. Além disso,

pode-se mencionar também a falta de controle e divulgação do que realmente pode ser

descartado nas urnas;

ƒ

Grupo 2

Oficinas de reparos (ATA e ATE):

nas ATE, observou-se que, entre

os vários tipos de resíduos de aparelhos celulares que foram listados, a principal forma de

descarte é como lixo comum. Nas ATA, a principal forma de descarte ocorre por meio dos

fabricantes ou de empresas gerenciadoras de resíduos;

ƒ

Grupo 3

Associações e cooperativas de catadores, sucateiros e/ou ferros-

velhos:

foi constatado não haver controle (ver Figuras 10a e 10b) ou verificação dos

equipamentos que chegam até as associações e sucateiros. No geral, eles trabalham com os

REEE de maneira precária. Os materiais que possuem valor agregado são comercializados e

os demais resíduos são descartados como lixo comum ou não têm uma destinação adequada;

Figura 10a

Exemplo de alguns REEE que chegam aos sucateiros e/ou ferros-velhos

ƒ

Grupo 4

Empresa especializada em destinação de REEE:

possui um sistema

de coleta (ver Figura 11) e recebimento de REEE próprio e organizado. Os aparelhos celulares

sem bateria ou as suas PCI são comercializadas com as empresas de classificação e

reciclagem de PCI/REEE. As baterias são destinadas para um aterro industrial privado. Os

acessórios (ex.: carregadores) dos aparelhos celulares seguem para as respectivas indústrias de

reciclagem;

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