Table of Contents Table of Contents
Previous Page  57 / 116 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 57 / 116 Next Page
Page Background

49

5.5.2

Subsistema modelo decisório

O subsistema modelo do GIR@SSOL foi concebido utilizando técnicas de modelagem

quantitativa: a simulação computacional de eventos discretos e o desenvolvimento de

algoritmos para a alocação das obras e das caçambas. A simulação computacional foi

utilizada para a determinação das demandas das unidades coletoras, pois as mesmas

apresentam um perfil bastante dinâmico de comportamento, basicamente atribuídos a

sazonalidades. Os dados de saída do software em questão foram em forma de imagens, onde

foi possível a identificação das obras em andamento, com e sem locação de caçambas

coletoras, a localização das caçambas coletoras e os locais de depósito irregular de RCD.

Como é uma ferramenta alimentada via internet, foi possível ter o panorama da

situação do RCD no município em tempo real, contando com o auxílio dos órgãos

responsáveis pela alimentação do software por meio de dados confiáveis. Para validação da

ferramenta computacional foi feito o levantamento das obras do ano de 2014, nos meses de

janeiro a março, bem como a coleta de informações das empresas responsáveis pela locação

de caçambas coletoras de RCD no município de Palmas.

A análise dos dados foi por meio de dados estatísticos, gráficos e ponderações para

que por meio deste estudo, tenha-se a validação dos resultados. O software tem seu módulo

executável construído em Python 3.3.2, com o auxílio das bibliotecas Gdal 1.1.0, Matplotlib

1.3.0, e Tkinter 3.3.2. Os dados de saída do software em questão são em forma de imagens,

onde foi possível a identificação das obras em andamento, com e sem locação de caçambas

coletoras, a localização das caçambas coletoras e os locais de depósito de RCD.

5.5.3

Subsistema interface (diálogo)

Antes da apresentação do processo de desenvolvimento da interface do GIR@SSOL,

foi apresentada uma definição do que se entende por interface, segundo a ênfase do

desenvolvimento de um sistema de apoio à decisão. Aprender a usá-los geralmente implica

em investimento razoável de tempo. Uma boa interface torna a interação com o sistema mais

fácil de aprender e usar. Em outras palavras, a interface pode influir, positivamente ou

negativamente, na produtividade do usuário, que nem sempre prefere um sistema com mais

recursos ou eficiência do ponto de vista computacional.

Para o desenvolvimento do subsistema interface do GIR@SSOL foi levada em

consideração a amigabilidade (user-friendly), para facilitar a interação com possíveis usuários

finais (gestores da área de resíduos sólidos) que não possuem a obrigação de serem

especialistas na área computacional. Basicamente, o funcionamento da interface quando da

utilização do sistema de apoio à decisão, deu-se da seguinte forma: os usuários, representantes

das empresas de caçambas alimentam o software com os locais onde as mesmas possuem

caçambas locadas; os usuários representantes da prefeitura alimentam o software com as

obras que tiveram seus processos aprovados para iniciar a construção, o mapa com a

localização de pontos de deposição de RCD será revisado de acordo com as solicitações.

5.5.4

Validação do GIR@SSOL

O sistema GIR@SSOL consiste do desenvolvimento de modelos quantitativos e de

simulação para auxílio ao planejamento operacional da coleta de RCD. Como um modelo

pode ser definido como uma “representação do mundo real” (Goldbarg, 2000) é desejável que

o comportamento da representação seja o mesmo (ou mais próximo possível) da realidade em

questão, sobre determinadas condições especificadas. A esse processo denomina-se validação.

Na primeira fase de validação (modelo conceitual), foram utilizados dados coletados na

SEDUMAH do município de Palmas, combinados a entrevistas e questionários com empresas

da área e, também observações in loco do processo.

57