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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 6 – PAULO FREIRE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ALFABETIZAÇÃO

Arroyo (2010) entende que dentro da educação se faz

necessário avançar no processo de inclusão, incluir digital-

mente também deve seguir esta esteira. Segundo ele, não

basta falar que estes indivíduos possuem direito ao acesso,

abrir as portas da escola e apenas aguardar que aqueles que

tiveram negado a permanência em espaços formais de acesso

não somente a educação, mas ao esporte, ao lazer e a cultu-

ra, que simplesmente passem a se sentir cidadãos de direito,

sendo que historicamente foram excluídos de tudo isto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Viver socialmente é estar convivendo com as cons-

tantes transformações que a sociedade passa, cultural, eco-

nômica, socioambiental e tecnológica. Quando se fala no

mundo produtivo, tais mudanças caminham junto com no-

vas demandas que exigem dos sujeitos novas competências

e habilidades para buscarem espaço no mundo do traba-

lho, formal ou informal. Neste cenário as tecnologias estão

presentes, mas além dele, também se fazem presentes no

cotidiano das pessoas. Portanto, inserir os meios digitais no

ensino de jovens e adultos implica, também, em uma ques-

tão de responsabilidade social.

Na perspectiva da inclusão como prática de ensino, o

ensino no PROEJA deve ter a percepção dos grandes desa-

fios para superar as dificuldades que os estudantes enfren-

tam. A falta de habilidade no uso dos recursos tecnológicos

por parte de alguns estudantes, principalmente os de maior

vulnerabilidade socioeconômica e que estão há mais tempo

afastados do ensino formal, é uma delas. Incluir esse sujeito

alfabetizando-o digitalmente é fundamental.

Considerando a inclusão digital no contexto da EJA

e do PROEJA, o ensino híbrido da informática consiste em

uma alternativa facilitadora no processo de ensino aprendi-

zagem. Constituindo o professor como agente oportuniza-

dor de mudanças, que elevem este educando de um pata-

mar de recebedor de conteúdo, para um estágio de autor de

seu conhecimento, tornando o ensino da informática, uma

ferramenta de transformação social.