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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

própria opressão,

que implica sempre uma forma qualquer

de ação

, que elas poderão fazê-lo” (2016, p.228) e que “a li-

derança revolucionária, comprometida com as massas opri-

midas, tem um compromisso com a liberdade”.

As considerações anteriores ajudam-nos a compreen-

der e a interpretar as razões das reformas neoliberais em

andamento nas políticas sociais e educacionais do nosso

país. O povo brasileiro começava a apropriar-se de uma

consciência crítica, vinha lutando por seus direitos e por sua

autonomia, graças, também, a processos educacionais que

contribuíam para a aprendizagem de uma

práxis

crítico-li-

bertadora. Os privilégios econômico-político-sociais passa-

ram a ser questionados, os pobres e trabalhadores operários

também passaram a ter melhores condições para morar, co-

mer e ter lazer. As possibilidades de pobres, negros e ín-

dios chegarem ao Ensino Superior também se ampliaram

significativamente por meio de políticas e ações de abertura

de novas vagas e novas universidades. E isso desacomoda

e incomoda a quem é incapaz de olhar para a dignidade e

para a outredade desses “marginalizados”...

Resistir, esperançar e lutar seguem sendo o nosso

desafio permanente, na

práxis

de uma educação e uma

ação-reflexão-ação comprometida com a transformação da

escola, da universidade, da ciência e das políticas públicas

sociais a serviço de uma vida mais decente e com mais bo-

nitezas para todos os homens e mulheres no início desse

século XXI..

(IN)CONCLUSÕES – prosseguir no diálogo com utopias

e auto(trans)formações

A partir do estudo do significado das palavras cons-

ciência e conscientização em relação à liberdade e liberta-

ção, entendemos a incerteza do futuro, mas acreditamos

que ele será o reflexo de nossas ações e das nos crenças.

Caso consigamos mudar nossa maneira de sentir/pensar/

agir, teremos possibilidade de fazer acontecerem as trans(-

for)mações sociais que acreditamos necessárias. Em geral,