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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

crescimento demográfico e especulação imobiliária. Foram

realizadas diversas atividades de cunho interdisciplinar que

culminaram com uma saída de campo orientada na região e

produções textuais, registros fotográficos e uma intervenção

artística-cultural. O trabalho teve como principal objetivo o

fortalecimento do sentido de comunidade entre os alunos

e a ressignificação e valorização do espaço em que estão

inseridos. Destacamos ainda como a abordagem temática

freiriana pode favorecer a análise das tramas da organização

social na lógica do capital e, de outro modo, apontar alter-

nativas de associação escola e movimentos sociais e popu-

lares em uma perspectiva contra-hegemônica.

DOMINGO NO PARQUE... LENDO PEDAGOGIA DO

OPRIMIDO

Em 1967,

Domingo no Parque

, música de Gilberto Gil,

um dos marcos do tropicalismo, ganhou o segundo lugar no

III Festival de Música Popular da TV Record e se afirmou com

um divisor estético de águas na história da música popular

brasileira. Com a presença de

Os Mutantes

com suas guitar-

ras elétricas, mixadas com o som do berimbau e a roda de

capoeira, é apresentada a história de José e João em narra-

tiva cinematográfica, como o arranjo orquestral de Rogério

Duprat (GRANDO, 2015). Em 1967, distante dali, no exílio no

Chile, Paulo Freire concluía a escrita de seu manuscrito que

seria publicado um ano mais tarde, inicialmente nos Estados

Unidos, “Pedagogia do Oprimido”, sua obra mais reconheci-

da e marco da educação libertadora (FREIRE, 2000b).

Cinquenta anos nos separam desses marcos, mas Frei-

re e Gil estão mais próximos de nós do que se pensa. Veja-

mos os porquês...

EDUCAÇÃO POPULAR CRÍTICA

A experiência aqui narrada se situa como mais uma das

iniciativas de planejamento temático vivenciadas por nós, do-

centes, desde os referenciais da educação crítica. Para tanto