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Este organismo é mencionado pela ABNT para ser usado em análise de toxicidade

aguda de efluentes líquidos, apresentando um papel importante na comunidade

zooplanctônica, pois compõem um elo entre os níveis trófico inferiores e superiores da cadeia

alimentar de um ecossistema (Azevedo e Chasin, 2003).

A metodologia utilizada foi ABNT NBR 12713(2004) e ela esclarece que indivíduos

jovens (6 a 24 horas de idade) deste crustáceo devem ser expostos às amostras por um

período de 4 a 48 horas, determinando

se a Concentração Efetiva Média (CE 50) e a

Concentração Letal Média (CL 50), verificada de acordo com a imobilidade ou mortalidade

de 50% dos indivíduos expostos. Essa resposta é a mais significativa para ser extrapolada a

uma população (Gherardi-Golgstein

et al.,

1990). Os organismos-teste foram mantidos no

Laboratório de Saneamento da UFC em meio de cultura segundo a norma citada.

Os ensaios foram feitos com soluções dos 3 metais: Chumbo, Cádmio e Cobalto nas

concentrações de: 4,0; 3,0, 2,0; 1,0; 0,5, 0,025; 0,010 e 0,005 mg/L. Os ensaios foram

realizados por 24 e 48h. Os valores utilizados foram após a quantificação dos metais nas

tintas. Na Tabela 3 encontram-se os volumes e concentrações utilizadas.

Tabela 3-

Volumes e concentrações utilizados no teste de Ecotoxicidade.

Concentração

%

Vmeio

(mL)

Vamostra

(mL)

Vorganismo

(mL)

20

18

5

2

40

13

10

2

60

8

15

2

80

3

20

2

100

0

23

2

Controle

23

0

2

O número de organismos utilizado para cada concentração foi de 7 em 2mL de meio,

os ensaios foram feitos em triplicata dando um total de 21 organismos por concentração. Os

testes foram realizados com 24 e 48h, o cultivo foi realizado em incubadora a 19ºC

mergulhados em meio de cultivo

2.3

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A Tabela 4 mostra os resultados das análises de metais no ensaio de solubilização, o

concreto I, utilizado em 9,5mm e em pó, após passar pelo moinho de bolas. Os resultados

mostram que não foi detectada a presença de metais em valores acima do permitido pela

Norma. Já no concreto II observa-se a presença de Pb, Cd e Cr em concentrações bastante

elevadas. A origem dos corpos de prova é desconhecida. Os demais materiais encontram-se

de acordo com a legislação, exceto no bloco cerâmico vermelho na forma de pó que o teor de

ferro está no limite, bem como o tijolo branco em pó possui apenas o teor de Manganês

elevado.

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