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EIXO 9 – PAULO FREIRE: POLÍTICAS PÚBLICAS E A GESTÃO EDUCACIONAL

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

em Porto Alegre? Para este trabalho analisaremos as orien-

tações de apenas três ONGs a partir da análise dos docu-

mentos públicos disponíveis em seus websites.

Como parte de uma política que se quer proteção so-

cial, o SCFV é apresentado como preventivo e proativo,

com tendência a defesa e confirmação de direitos cujo obje-

tivo é o alcance de capacidades que somem às possibilida-

des de construção de alternativas emancipatórias para o en-

frentamento das vulnerabilidades sociais as quais o sujeito

vivencia. De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais (Resolução CNAS nº. 109/2009) o SCFV

é realizado em grupos, organizados a partir de percursos,

objetivando garantir aquisições progressivas aos seus parti-

cipantes. Então, de acordo com o seu ciclo de vida, podem

participar crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos

que vivam no território de abrangência da instituição. De

modo geral, o SCFV se redesenha para ampliar trocas cul-

turais vivenciais, desenvolver o sentimento de pertença e de

identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socia-

lização e a convivência comunitária. Em linhas gerais, o SCFV

tem na natureza de sua existência, a constituição de espaços

de convivência, formação para a participação e cidadania,

desenvolvimento do protagonismo e da autonomia do pú-

blico atendido, a partir dos interesses, demandas e poten-

cialidades de cada faixa etária. Tanto sua legislação, como as

experiências de trabalho que conhecemos, sugerem que as

intervenções devam ser pautadas em experiências lúdicas,

culturais e esportivas como formas de expressão, interação,

aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Precisa ser

ofertado de modo a garantir as seguranças de acolhida e

de convívio familiar e comunitário, além de estimular o de-

senvolvimento da autonomia dos usuários. Segundo a con-

cepção definida pelo SUAS (BRASIL/NOB/SUAS, 2005), tais

serviços destinam-se, como já citados, à população que vive

em vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação

(ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços pú-

blicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos