

Durante o período de um mês, três lotes de RCC foram amostrados em duplicata.
Determinou-se a massa unitária do RCC em estado solto por meio da pesagem das amostras
colocadas nas caixas de 40 L em balança da marca Ramuza, modelo DP-200, capacidade
máxima de 200 kg, com duas casas decimais de precisão.
Para determinação da composição gravimétrica, seguiram-se os procedimentos
descritos nos trabalhos de Ramos (2007), Tessaro
et al.
(2012) e Cabral e Lima (2013). A
composição granulométrica foi obtida seguindo as premissas da NBR NM 248 (ABNT,
2003). Os componentes da amostra com dimensões maiores que a maior abertura das malhas
das peneiras, ou seja, granulometria maior que 76mm foram retiradas, pesadas e reservadas. O
restante dos resíduos foi submetido à secagem em estufa a 105-110°C por 24 horas e,
posteriormente, peneirados utilizando peneiras da série normal e intermediária ou peneiras
com aberturas de tamanho aproximado às da série normal (6,3mm; 4,75mm; 2mm; 0,600mm;
0,355mm; 0,250mm; 0,150mm). O material retido em cada peneira foi pesado para
elaboração da curva de determinação granulométrica.
A amostragem para ensaios com os agregados reciclados foi realizada com base na
NBR NM 26 (ABNT, 2001), foram retiradas 18 alíquotas de 10 kg de cada pilha de
agregados, recolhidas de diferentes pontos no topo, no meio e na base, para compor a amostra
final. As amostras foram acondicionadas em
big bags
e encaminhadas para laboratórios de
ensaios e análises especializados.
Coletaram-se duas amostras de cada tipo de AR de diferentes lotes, cada uma com 180
kg, totalizando 4 amostras denominadas: AG1 (amostra de agregado graúdo do lote 1), AG2
(amostra de agregado graúdo do lote 2), AM1 (amostra de agregado miúdo do lote 1) e AM2
(amostra de agregado miúdo do lote 2). As análises foram realizadas em duplicata de acordo
com as Normas descritas no Quadro 2.
Quadro 2
–
Análises realizadas para caracterização dos agregados reciclados produzidos na reciclagem
de pequeno porte de RCC
ANÁLISE
AM
AG
NORMA A SER
UTILIZADA
Determinação da composição granulométrica
x
x
NBR 248/2003
Teor de material passante na peneira de 0,42mm
x
NBR 7181/1984
Teor de materiais não minerais
x
x
NBR 15.116/2004
–
anexo B
NBR 15.116/2004
–
anexo A
Absorção de água
x
x
NBR NM 30/2001
NBR NM 53/2003
Teor de material que passa na peneira de 75 μm
x
x
NBR NM 46/2003
Determinação do índice de forma (método
paquímetro)
x
NBR 7809/2006
Determinação do teor de argila em torrões e
materiais friáveis
x
x
NBR 7218/2010
Determinação de sais, cloretos e sulfatos
x
NBR 9917/2009
Índice de Suporte Califórnia
x
x
NBR 9895/1987
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